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Obsessores ou Antepassados

Semana passada, escutei de uma pessoa que ouviu de alguém que ao lado dela estavam obsessores que a acompanhavam desde criança.
Há alguns meses, soube de outra cliente minha que estava iniciando seu processo de autoconhecimento através das Constelações, algo parecido. Ela havia ido a um Centro Espírita e recebido a orientação de alguém que a atendeu que ela teria que fazer um tratamento para se “livrar” dele, um obsessor que a acompanhava há muitos anos.
Eu mesma reconheço algumas dessas histórias como verdadeiras, pois na juventude trabalhei como médium em um Centro Espírita muito sério na região de São Caetano.
E pude acompanhar alguns processos nos quais pessoas vinham “acompanhadas” por forças energéticas que elas sentiam que drenavam a sua energia e vitalidade, ou que atrapalhavam sua vida, etc.

Às vezes, quando estamos em fases muito negativas, ou algo acontece em nossas histórias, ficamos desanimados, tristes, com a sensação de fracasso e derrota.
Isso é “normal”.

Dificuldades aparecem e nós superamos estas fases com aprendizados preciosos.
Porém, quando continuamos “curtindo” estas emoções, podemos atrair, por similaridade de vibração, a mesma energia para perto de nós.
A esta energia, alguns costumam chamar de obsessor.
Ainda assim, nós temos o poder de nos despedirmos dessas energias simplesmente mudando nosso estado interno.

Pessoas felizes, otimistas, alegres e bem humoradas não têm obsessores.
Mas o que realmente me chamou atenção nos comentários que ouvi foi o fato de que os prováveis “obsessores” estavam acompanhando as pessoas há muito tempo.
A minha experiência nos últimos anos, tendo feito já mais de 5000 Constelações Individuais, é de que esta companhia pode ser outra coisa.

Nós estamos ligados a nossa família por profundos laços de lealdade e amor.
Quando um fato interrompe a vida de alguém na história da nossa família e este fato não é absorvido, compreendido ou assimilado pelas pessoas, na época em que isso ocorreu, as gerações seguintes olharão para o que aconteceu por lealdade.

Vou dar um exemplo: na geração de seus avós, um irmão da sua avó morre pequeno, aos 5 anos da queda de um cavalo, ou outro acidente, ou ainda uma doença infantil tão comum a 60, 80 anos atrás.
A família muito fica abalada, ou ainda, pensa que “faz parte da vida perder crianças” e ninguém nunca mais fala sobre o assunto.
Através da dor da perda, do destino desta criança, ela é excluída, esquecida naquela família.

Nas gerações seguintes, às vezes mesmo sem saber ou lembrar da morte desta criança, alguém representará esta pessoa excluída, seguindo o mesmo destino ou ficando ligada a esta história através de doenças ou dificuldades das mais diversas formas.
E aquele que segue o excluído faz isso por lealdade e amor.
Um amor que adoece e às vezes mata.
Mas ainda assim, quando trazemos este vinculo inconsciente à tona durante uma constelação, o sentimento que mantém este vinculo com este antepassado é o amor.
Em geral, estamos ligados aos destinos de nossos antepassados de formas bem profundas.
Ao destino de uma avó que morreu no parto, ao destino de um irmão que nasceu e faleceu em seguida.
Ou ainda ao destino daquelas crianças que foram abortadas, aos que estiveram nas guerras e por elas morreram.
Todos que fazem parte da nossa família. Tios, avós, irmãos, pais e mães.

Você os chamaria de obsessores ou antepassados?

Você tentaria se “livrar” deles ou incluí-los novamente no sistema da família?
Você gostaria de nunca mais tê-los por perto, ou pedir a todos que olhem para você com amor e sejam luzes no seu caminho, para que você possa seguir apenas o seu destino?

Através das Constelações Familiares, tratamos estes fatos e destinos de forma amorosa, onde os vínculos de lealdade podem se estabelecer através do amor que cura!
Onde sua história e a dos seus antepassados possam ser uma força que o (a) move em direção aos seus objetivos e não um peso que você carrega ao longo dos anos.

Sua vida tem “conserto”, sim.

Basta que você se mobilize para investir naquilo que é realmente importante: VOCÊ!

Basta que você não adie novamente seus projetos de se autoconhecer, em favor de mais uma roupa, um jantar ou outra coisa que você tem que comprar.

Os caminhos são muitos. Eu já escolhi o meu! E você?

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